desaforismos (segunda temporada): 27

atrás-da-cortina

 

 

270. louco, um sujeito que sonha mesmo acordado.

271. o elefante caminha em câmara lenta.

272. o tímido é um ousado com disfarce de covarde.

273. o passado, esse fantasma criminoso que insiste em assombrar sem trégua.

274. para deus, a língua é sempre pomposa: tu crês, vós quereis.

275. o mundo nunca está no lugar, sem jamais ter saído dele.

276. escrevo para reforçar e superar a solidão em que me encontro.

277. suicídio é a arma dos exasperados.

278. esporte existe para exaltar as diferenças.

279. quem muito pensa, muito sofre.

 

Publicado por

paulopaniago

digo não

5 comentários em “desaforismos (segunda temporada): 27”

  1. o 276 me fez lembrar fernando pessoa: ser poeta não é uma ambição minha./é a minha maneira de estar sozinho.; o 279 também: “pensar incomoda como andar à chuva”… intertextos…
    no mais, todos estes seus desaforismos fazem sentido pra mim.

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