Escritores escrevem e sofrem recusas, várias, sucessivas vezes. Acumulam nãos, cartas negativas, como se fossem o avesso de prêmios que supõem merecer. Depois, no futuro, concedem entrevistas nas quais explicam o que julgam terem sido os motivos para tanta rejeição e, velada, discretamente, agradecem o fato de terem sido enfim reconhecidos em talento. Agora são parte do outro time, vitorioso, as cartas de recusa podem fazer parte do anedotário pessoal relegado ao passado. O estigma foi vencido. Mas não há quem estude e compreenda o efeito dessas tantas recusas na vida emocional dessas criaturas que vêm de fábrica já emocionalmente perturbadas, para início de conversa, a ponto de terem escolhido como atividade justamente escrever. Em alguma oportunidade, poderão talvez escrever uma carta de recusa a um editor e nesse dia começa a vingança.
Esses “nãos” que parecem eternos e intranspassáveis!!! Daqui do meu cantinho gelado e sem cor apenas afirmo que: Malditos… ainda também direi não… ou não?!
Excelente! Muito bom!
Em meu Blog recebi uma daquelas Tags em que se responde 7 perguntas. Uma espécie de brincadeira que acabei aceitando, por se tratar de algo que está rolando por aí, pela internet sem fim e por ter sido enviada por um blogueiro gente boa para mim.
O que fiz qdo respondi e tinha que marcar 7 blogs?! Marquei vc! Sim! Mais como uma homenagem aos seus ótimos textos. Se quiser responder fique a vontade, mas se achar que não tem nada a ver, não precisa, pois a coisa toda foi mais como uma espécie admiração pelos textos legais que têm rolado por aqui!
Um abraço!
M.
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Obrigado pelos elogios, M. E, de fato, talvez eu não responda às tais questões, mas fiquei contente de você ter se lembrado dos textos aqui como admirador, isso me agrada muito.
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kkkk! Excelente! Não elogiaria sem motivos, detona aí! 🙂
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Rejeição sempre merece análises, em vários setores da vida. Coisa muitas vezes incompreendida que dói.
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