olhou para a praça no centro histórico da cidade, observou os velhos casarões que lhe contavam não o passado, mas como o presente não tem a mínima ideia do que aconteceu ali muito antigamente. divertidas e distraídas, crianças deslizam num estranho skate de apenas duas rodas, em que conseguem se equilibrar sem qualquer problema aparente. elas fazem parecer que é fácil. o passado é sequer um fantasma, a pedra estática da velha construção, as novas camadas de mofo que a recobrem. distraídas e divertidas, as crianças avançam pela tarde e só têm como passado a manhã, o ontem, no máximo a semana anterior, quando começaram a aprender a se equilibrar sobre aquele skate de duas rodas. as crianças só olham o futuro.
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